Estas duas últimas semanas têm sido duras.
Faleceu uma pessoa muito querida. Não era da família, eu sei. Contudo, a nossa família não tem de ser necessariamente a biológica. Recordo-me das palavras de uma psicóloga amiga que dizia “a família podem ser os verdadeiros amigos e até os vizinhos”.
Esta senhora tinha cancro – ainda hoje, não me conformo com esta doença.
Quando eu tinha 20 anos o meu pai faleceu com o mesmo problema, e talvez por isso me seja tão difícil a situação.
É Natal e longe estou da minha família biológica. O mais duro é não ver as crianças – o meu querido afilhado. É demasiado duro.
A vida tem sido madrasta (das más – porque também existem as excelentes) – mas, o passado não o posso mudar. Como adulta que sou cabe-me fazer a triagem e guardar o que foi e é bom. Tudo o resto que me sirva de aprendizagem e me faça crescer sempre mais como pessoa.
A família, meus queridos/as, são aqueles que estão ao nosso lado. Que saibamos ser a família daqueles que nunca a tiveram.
Hoje e neste momento existem crianças a ser maltratadas e violentadas. Populações com fome, quando nós nos empanturramos com os doces tradicionais desta época. E sabem que mais? Quantos de nós nos queixamos da vida que temos e tivemos? Céus!
Há crianças entregues a si mesmas, sem pai nem mãe. Crianças obrigadas a entrarem para tropas de guerrilheiros!
Não vou continuar porque talvez não conseguisse parar.
Dito isto, acho que afinal a minha vida tem sido mãe a não madrasta!
Deixemos por momentos os queixumes.
Um Santo e Feliz Natal a Todos/as Vós!
Faleceu uma pessoa muito querida. Não era da família, eu sei. Contudo, a nossa família não tem de ser necessariamente a biológica. Recordo-me das palavras de uma psicóloga amiga que dizia “a família podem ser os verdadeiros amigos e até os vizinhos”.
Esta senhora tinha cancro – ainda hoje, não me conformo com esta doença.
Quando eu tinha 20 anos o meu pai faleceu com o mesmo problema, e talvez por isso me seja tão difícil a situação.
É Natal e longe estou da minha família biológica. O mais duro é não ver as crianças – o meu querido afilhado. É demasiado duro.
A vida tem sido madrasta (das más – porque também existem as excelentes) – mas, o passado não o posso mudar. Como adulta que sou cabe-me fazer a triagem e guardar o que foi e é bom. Tudo o resto que me sirva de aprendizagem e me faça crescer sempre mais como pessoa.
A família, meus queridos/as, são aqueles que estão ao nosso lado. Que saibamos ser a família daqueles que nunca a tiveram.
Hoje e neste momento existem crianças a ser maltratadas e violentadas. Populações com fome, quando nós nos empanturramos com os doces tradicionais desta época. E sabem que mais? Quantos de nós nos queixamos da vida que temos e tivemos? Céus!
Há crianças entregues a si mesmas, sem pai nem mãe. Crianças obrigadas a entrarem para tropas de guerrilheiros!
Não vou continuar porque talvez não conseguisse parar.
Dito isto, acho que afinal a minha vida tem sido mãe a não madrasta!
Deixemos por momentos os queixumes.
Um Santo e Feliz Natal a Todos/as Vós!