A chuva bate cadenciadamente na janela
murmurando segredos de amor...
Meu corpo parou para escutar
e com ele parei o mundo...
Lentamente fechando os olhos
vejo os traços da sua face...
a sua voz
o seu toque doce e calmo...

Minha doce mulher...

Valsa Lenta

Sinto a paz invadir-me
O sossego beijando-me a alma...

Minhas mãos suaves
esculpem um corpo de mulher...

Para si... Alma da minha Alma

Valsa Lenta

Neste espaço tão íntimo
em que as tintas se misturam
tão delicadamente...
Envolvida numa doce música
fecho os olhos
e inexplicavelmente...
Sinto uma suavidade extrema
nos dedos meus
que percorrem lembranças tão nossas...

Minha doce mulher...

Valsa Lenta

Uma vez mais admiro a ribeira que vai graciosa...
Hoje o meu atellier tem tintas espalhadas... pincéis descansando pela tela num diálogo intimista...

A si meu amor... minha doce mulher... dedico cada momento de tranquilidade e intimidade ... numa valsa de amor tão nossa.

Valsa Lenta

Por vezes pergunto-me de onde me vem tanta energia... e percebo sem muito pensar que tudo de bom vem de si minha doce querida...

Presença...

Simplesmente Mulher...

Valsa Lenta

Corpo nu sobre a cama
Braço alvo caindo...
No dedo o anel
De ouro e prata...
Oh! Doce Mulher minha!
Seu corpo nu sobre a cama...
Qual Caravela
Majestosa Navegando!

Valsa Lenta

No sossego de um abraço
Na paz de um olhar...